Tu não existes, que pena.
Centenas de pensamentos
Ardendo e me deixando triste
Fiz-te em um grande lamento.
Tão pura aquela tua vida,
Colorida de sonhos e encantos.
Mas, no entanto, te vi vestida
E confundida com esses jovens tantos.
A graça que pensei existir
Vi sumir no esvaziar de taças
E na pirraça de teu sorrir.
E, perdido e confuso, recuei.
Recusei destruir meu amor-escondido
E tão bonito que eu tanto amei!
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